quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Androginia: Tendência de consumo das épocas!

Boa noite fashionista, blogueiro, curioso, artista ou simplesmente alguém que gosta de informação, como andam todos?
Bom estou um pouco assustada ainda e processando as informações de tudo que li e  pesquisei para fazer esse post. Na verdade não estou um pouco assustada, estou muito! Com esse post consegui perceber a velocidade com que o tempo esta correndo no relógio e como as coisas estão acontecendo tão rápido no mundo que não se tem tempo para absorver a quantidade de informação que nos é enviada todos os dias.
De qualquer maneira o post  esta muito interessante,  de uma certa forma trataremos com um pouco de historia e historia da indumentária que são minhas matérias preferidas. E aprender sobre os fatos que nos antecederam e mudaram a historia da humanidade nunca é demais,certo?
Então vamos lá, hoje discutiremos sobre um tema polemico que vem se tornando mais discutido a cada dia e mais notado por todos: A Androginia.
Antes de qualquer coisa, vou tirar o que pode ser a duvida de muitos: O que é ser andrógino?
A androginia refere-se a dois conceitos: a mistura de características femininas e masculinas em um único ser, ou uma forma de descrever algo que não é nem masculino nem feminino. O andrógino é aquele (a) que tem características físicas e, em aditivo, as comportamentais de ambos os sexos. Assim sendo, torna-se difícil definir a que gênero pertence uma pessoa andrógina apenas por sua aparência. Ou seja, é quando você realmente não consegue identificar se aquela pessoa é homem ou mulher.
Certo? Porem para entender todo resto precisamos voltar no tempo e descobrir como isso tudo começou. É nesse ponto que descobrimos que a androginia já existe há muitos, muitos anos mesmo!
Sucedeu que antes da 1ª Guerra Mundial as mulheres eram donas de casa, cuidavam dos filhos enquanto os maridos trabalhavam. Elas eram totalmente dependes do esposo e vistas como algo frágil, delicado. Isso claro refletia na vestimenta que, ainda que libertas do espartilho, usavam vestidos longos e que continuavam marcar a cintura.
Com a 2ª Guerra as mulheres precisaram sair de casa e sozinhas conseguir seu sustento já que seus maridos estavam nos campos de batalha. Elas foram para fabricas, assumir os postos que antes somente os homens poderiam. Tal revolução não somente refletiu no psicológico e em toda atmosfera da época como, claro na indumentária, que por sinal precisou ser a primeira a se moldar á aquilo que aquele período precisava. Logo, roupas mais praticas e de conforto precisaram ser feitas para aquelas que agora trabalhavam pelo seu próprio sustento.  Os costumes mudaram, os cabelos também sendo cortados “a la garçonne”  curtíssimos como os de homens para não atrapalhar no trabalho e a silhueta mudou. Achatavam-se tudo para se esconder as formas femininas. As saias precisaram se encurtar já que muitas delas usavam bicicletas para chegar ate as fabricas e convenhamos pedalar com um vestido ate o pé não é legal!
A idéia das mulheres era mesmo se igualar aos homens já que agora elas exerciam o papel que antes era apenas deles. E foi em todo esse contexto que nossa musa inspiradora Gabrielle Coco Chanel apareceu. A mais ousada e aquela que nunca gostou de parecer comum, uma mulher forte de vanguarda, que não se conformava com a época que vivia mas pensava sempre a frente. Nada feminina, eu digo que Chanel foi muito esperta! Ela aproveitou toda essa revolução para criar roupas que as mulheres precisavam para aquele período, porem mais que isso, ela estava criando aquilo com que ela se identificava e propriamente vestia. Nada de mulherzinha frágil e delicada, sua personalidade nos mostra e é através de suas criações que podemos ver o quão forte e decidida ela era. Criou o chemisier, tailleur, cardigãs, blazzers, camisas com abotoaduras e principalmente as calças. Não somente influenciou uma geração na maneira de se vestir mais nos hábitos e costumes que também, através dela, evoluíram.
Nesse pouco tempo de explicação já pudermos ver uma geração de 91 anos atrás aderindo à androginia. A diferença é que eles foram “obrigados” a aceitar aquilo, pois todas as circunstâncias daquele periodo os levaram a isso, diferente da nossa que no próximo post eu explico porque.

Não vejo a hora! Beijos queridos


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